BEBÊ QUASE MORRE NO CONFRONTO TRUCULENTO DAS DERRUBADAS ILEGAIS NA 26 DE SETEMBRO

Um bebê teve que ser reanimado depois de inalar GÁS DE PIMENTA lançado pelos policiais em confronto com moradores que apenas tentam defender suas casas . A Truculência nas derrubadas aterrorizam a população que assimilam o cenário como um cenário de guerra. 

Leia a Bíblia 


Bombas de efeito moral , Gás de Pimenta , Cavalaria e até um Caveirão estão sendo usados para que a AGEFIS cumpra a ordem do Governador Rodrigo Rollemberg no Assentamento 26 de Setembro. Um governo marcado pela destruição , abandono e como ele mesmo disse em campanha : UM APAGÃO DE GESTÃO .


Segundo o Presidente da AMOVIP (Associação dos Moradores da Vicente Pires) Gilberto Camargo a 26 de Setembro é um assentamento e não uma invasão . Todos ali , tem Termo de assentados . "Aquela região nunca foi considerada Flona e o ICMBIO já até concedeu parecer favorável atestando que não tem interesse na área. O então Ministro Sarney pediu que fosse levado para votação no Senado e na Câmara Federal para que a destinação da área fosse considerada como área de Regularização", complementa Gilberto. 

Mas a truculência , a violência no local depoem totalmente ao contrário . Sem mandado judicial ou sem apresentar ordem de serviço para a Derrubada , sem a presença do Conselho Tutelar ou o acesso correto dos Direitos Humanos , eles agem sem dó nem piedade . Todos sob o comando das Ordens de um Governo atrapalhado . 


Lamentável tal situação ! Não seria mais fácil cadastrar as famílias e iniciar o processo de Regularização? É preciso respeitar a Lei Federal 13465/2017 , respeitar o Artigo 5 da Constituição Federal e Respeitar o Povo ! 
Ninguém mora ali porque decidiu morar lá não . É falta de opção de moradia . Derrubar não é a solução , pois não irão liberar a área toda . Cadastrar, Regularizar e Fiscalizar sim , ajuda a chegar na Solução. 

Alfredo Junior 

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Comentários

  1. Parabéns pela matéria.

    Palavras de uma moradora em defesa da 26 👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻Michelle Cristina

    Elefante Branco (CEMEB)

    - Histórico do assentamento 26 de setembro que tem 22 ANOS de criação
    Em 1996 o Governador Cristovam Buarque, por meio do Decreto nº 17.502 criou o Assentamento 26 de Setembro. 
    Em 1999, Presidente Fernando Henrique Cardoso, buscando regulamentar a Lei nº 6.938 do ano de 1981 determinou que a União estaria autorizada a aceitar a doação de imóveis da Terracap para a constituição de áreas de preservação ambiental, as florestas nacionais. A área cedida por autorização do Governador Joaquim Roriz abrangia quatro áreas, 2 do Distrito Federal, as quais comporiam a Floresta Nacional de Brasília. Uma dessas áreas foi a Floresta Nacional gleba 2 - FLONA 2. Essa área era exatamente a área do Assentamento 26 de Setembro ocupada REGULARMENTE HÁ MAIS DE TRÊS ANOS pelos produtores rurais beneficiados pelo Programa do então Governador Cristovam Buarque. Essa área que NÃO abrange TODO ASSENTAMENTO 26 DE SETEMBRO 2 possui uma superfície pequena em relação às outras três áreas. Ela possui aproximadamente 996,5 hectares de extensão.
    A região ocupada pelo Assentamento 26 de Setembro foi declarada uma floresta nacional, apesar de se tratar de uma região onde só há eucaliptos e pinos.
    A realidade da região é que a vegetação existente lá, mesmo antes de o Assentamento ser criado, não corresponde à vegetação nativa nem da Região do Planalto Central, nem de qualquer outra região do Brasil. Pois, apesar de haver alguns setores com a vegetação de cerrado, o que temos lá são alguns pinos e eucaliptos, ambos de ORIGEM AUSTRÍACA. Outro fator é que, ainda que a vegetação fosse toda nativa, não houve o que diz o artigo 17 citado: ..."objetivo básico o uso múltiplo sustentável dos recursos florestais e a pesquisa científica". Então podemos perceber que realmente a área 2 da FLORESTA NACIONAL DE BRASÍLIA SÓ EXISTE NO PAPEL.

    COMENTÁRIO:
    O Estado não pode ser hipócrita a ponto de dizer que ali é FLONA, porque AQUI NÃO HÁ FLORESTA. Ali aconteceu uma ocupação, e ali há por volta de 10 mil moradores segundo a AGEFIS e enquanto senador o Rodrigo Rollemberg. É preciso, inclusive, que se delimite para que se possa ordenar a ocupação, que se deu inclusive em FUNÇÃO DO PRÓPRIO ESTADO, que ali é um ASSENTAMENTO RURAL; quando virou FLONA, impediu-se a existência da vida do desenvolvimento da ocupação rural, porque não se podia plantar, não se podia fazer nada, a comunidade era ABSOLUTAMENTE ACOSSADA todos os dias e, em função disso, parte desistiu e ela foi perdendo as suas características rurais, por responsabilidade do PRÓPRIO ESTADO, que estabeleceu uma FLONA sem escutar e considerar que ali havia pessoas que foram assentadas pelo Governo, em um projeto de reforma agrária do Governo do Distrito Federal, à época. 

    NÓS NÃO INVADIMOS A FLORESTA NACIONAL, MUITO PELO CONTRÁRIO, FOI A "FLONA" QUE INVADIU NOSSO ASSENTAMENTO
    O que nós estamos aqui defendendo é um amplo processo de negociação e acomodação em áreas que não têm características de preservação, ou então, a retirada dessa pequena área da FLONA 2 do Assentamento 26 de Setembro. Ou vai querer retirar as 10000 famílias? Cadê os direitos Humanos numa hora dessas?
    Entretanto, mais do que com o meio ambiente, temos de nos preocupar com AS PESSOAS. Então, a gente tem que levar em conta não só a questão da biodiversidade, mas principalmente as pessoas que ali estão.

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  2. Vocês tem o meu Total apoio . A moradia é um direito do cidadão . A ocupação é mansa e pacífica . A Lei Federal 13465/2017 é clara . O que falta é vontade política . No que depender de mim , levaremos essa briga para a Câmara Legislativa .

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