Leitos de UTIs diminuem no DF enquanto filas crescem e custo chega a R$ 70 milhões

Entre 2014 e 2017 o número de leitos de UTIs no DF caíram quase 30% sem considerar a estrutura sucateada . Enquanto leitos são fechados , as filas crescem e chegam a ter 80 pessoas na espera por um leito . Algumas não resistem a demora e chegam a óbito .
Um dos sintomas mais graves dessa má gestão é o desperdício de R$ 70 milhões com as chamadas "diárias de alta". Entre 2014 e 2016, o governo do DF pagou quase 20 mil diárias de pacientes que já tinham sido liberados da UTI, mas continuaram ocupando os leitos por demora ou erro na transferência.
Desde 2015 não há criação de leitos , a medida paliativa adotada é contratação de leitos na rede privada quando há ordem judicial e nem sempre é cumprida . Alguns funcionários da Rede Pública de Saúde alegam défict na equipe para trabalhar , outros alegam falta de equipamentos e até insumos . O que se pode concluir é a falta de gestão e planejamento por parte da Secretaria de Saúde e do GDF que não se importam com quem necessita da internação e acaba morrendo nas filas gigantescas das UTIs públicas . 
Todo o dinheiro gasto com as diárias de alta e internações na rede privada , poderia ser usado para ampliar a rede pública e salvar milhares de vidas. 

Por Alfredo Junior 

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